segunda-feira, 3 de julho de 2006

Liberdade


Não escrevo poemas, nem tão pouco sigo regras numa métrica imposta,
apenas escrevo das coisas que vivo.
Atiro para aqui emoções, somente emoções.
Escrevo palavras, construo frases num traço, num respiro,
suspiro que queria numa tela, numa cor, num desenho,
através de uma música que ouvi, dum velho que falei,
duma vida que vivi, dum momento que sonhei, duma criança que ri,
dum beijo que senti.
Escrevo apenas nesta vontade que me assalta longe de qualquer projeto,
livre de qualquer complexo, desnuda de qualquer
princípio...
meio...
fim.

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