Oh ! aquele menininho que dizia
"Fessora, eu posso ir lá fora?"
mas apenas ficava um momento bebendo o vento azul ...
Agora não preciso pedir licença a ninguém.
Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
somente cimento.
O vento não mais lhe fareja a face como um cão amigo ...
Mais o azul irreversível persiste em seus olhos.
Mário Quintana
terça-feira, 4 de julho de 2006
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