quinta-feira, 6 de julho de 2006

Sentindo o vento,
olhando sem realmente ver, ouvindo sem verdadeiramente escutar.
Ao longe, o grito das gaivotas.Ao perto, as ondas se deixando quebrar nas pedras, deixado um cheiro de mar que enchia os poros e refrescava a alma.
Banhou os olhos de horizonte, limpando-se de "passado, presente e futuro"...
O céu azulava-se límpido,
e o sol, ah, o sol, quente na pele
lembrava um toque leve de dedos por chegar.
Não houve aviso, nem alarme, apenas aquela sensação sedosa, úmida e macia, vibrante no contato vagaroso, que chegou rápido ao coração.Os lábios deslizaram à procura do encontro.Lábios que se tocam, se tateiam.
Esse encontro é chamado
Beijo .

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