sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Eu sou aquela que afasta a sombra
que passa para dar luz ao teu sonho.
Sou a mão que te conduz,
nos momentos mais sombrios,
em que se delineia o quadro do desalento.
Sou a voz que te soergue e faz assomar o teu riso.
Sou sussurro aos teus ouvidos, murmurando
a palavra mágica no momento preciso.
Eu sou a taça transbordante de vinho
de sabor inebriante.
Eu sou o bálsamo para os corações vazios,
pobres de amor, carentes de afeto,
de sonhos e de ilusões.
Eu sou o vitral translúcido,
música em compassos uníssonis.
Por onde passo as luzes se acendem e
surge um arco-íris.
Expulso o desânimo para os longes do infinito.
Sou o sopro vital energizante.
Surgindo na magia do ventre.
Enquanto há vida estou sempre presente.
Meu nome é
Esperança!
Leda Costa Lima

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