terça-feira, 27 de março de 2007


Na ilha que somos, habitada por visíveis e invisíveis,
às vezes o horizonte fica claro e de uma serenidade imensa.
Dizem-se palavras portadoras de sentido.
Da terra germinam flores e raízes.
No ar flutuam milagres.
Na doçura da paz, sentimo-nos livres.
Com a suavidade de quem viajou aos infernos
e percebe da sua alma até às entranhas obscuras.
E também viu o delicado tom dos paraísos e aceitou que assim é.
Cada um é. Inteiro.
E saibamos que basta e bastar-nos.
Na ilha que somos, arquipélagos tecemos.
Espelhamos.
Construímos.


Texto de Autor Desconhecido

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