sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Rosas

Rosas!!

Gosto de rosas vermelhas sanguíneas vibrantes de paixão!

Gosto de rosas orvalhadas, pingando de geadas noturnas e,

de alvoradas, manhãs frias que cortam os dedos e ferem a Alma!

Gosto de Rosas! Daquelas do teu jardim!

E, do meu jardim: do caminho perdido no fim da vereda,
=
daquele prado.

Também gosto delas brancas a clamar pureza a lembrar infância,
=
inocência, esperança!

Ah! A esperança e as rosas!

Terão alguma similaridade? Serão binómio?
=
Serão um "duo" uma "aliança"?

Sempre desejei ter uma rosa, por ti ofertada

E, no meu jardim semeada,

eterna (sem estação) ;

Semeada por tua mão

Colhida e colocada, junto ao meu coração!

Rosas! Ah, as rosas!

Como gosto delas, brancas, amarelas ou vermelhas,
=
sangrando de vermelho como as pétalas sangrentas, dolorosas,
=
violentas, do tom, do peso, do tamanho da medida, imedível,
=
da minha paixão!

Rosas! Rosas!

Gosto de todas as rosas do teu jardim, aquelas vermelhas,
=
brancas ou amarelas, colhidas para mim!


Heloísa B.P.