Rosas
Rosas!!
Gosto de rosas vermelhas sanguíneas vibrantes de paixão!
Gosto de rosas orvalhadas, pingando de geadas noturnas e,
de alvoradas, manhãs frias que cortam os dedos e ferem a Alma!
Gosto de Rosas! Daquelas do teu jardim!
E, do meu jardim: do caminho perdido no fim da vereda,
=
daquele prado.
Também gosto delas brancas a clamar pureza a lembrar infância,
=
inocência, esperança!
Ah! A esperança e as rosas!
Terão alguma similaridade? Serão binómio?
=
Serão um "duo" uma "aliança"?
Sempre desejei ter uma rosa, por ti ofertada
E, no meu jardim semeada,
eterna (sem estação) ;
Semeada por tua mão
Colhida e colocada, junto ao meu coração!
Rosas! Ah, as rosas!
Como gosto delas, brancas, amarelas ou vermelhas,
=
sangrando de vermelho como as pétalas sangrentas, dolorosas,
=
violentas, do tom, do peso, do tamanho da medida, imedível,
=
da minha paixão!
Rosas! Rosas!
Gosto de todas as rosas do teu jardim, aquelas vermelhas,
=
brancas ou amarelas, colhidas para mim!
Heloísa B.P.