quinta-feira, 24 de julho de 2008

Hoje


Hoje quero com a violência da dádiva interdita.

Sem lírios e sem lagos e sem o gesto vago

Desprendido da mão que um sonho agita.

Existe a seiva.

Existe o instinto.

E existo eu

Supensa de mundos cintilantes pelas veias

Metade fêmea

Metade mar como as sereias



Natália Correia

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