terça-feira, 30 de setembro de 2008
Primavera
El árbol del monte sabe
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Flores e Poemas
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
...
Olhos fitando o infinito...emudecendo os tons da cidade...
Na sombra dos cílios umedecidos repousa a única palavra presente...
...saudade...
Digita-me !
mensagens de carinho.
Acesse o diretório de minh'alma
teclando de mansinho.
Copie o seu arquivo de emoção
no disquete azul dos meus desvelos
onde está formatado o coração.
Chame o meu programa favorito
restaure o documento dos meus sonhos
e escolha o mais bonito.
Traga o cursor do pensamento
para o bloco marcado de esperança
e grave na memória de sua vida
Amor e Dança.
Salve tudo o que é texto de alegria
Configure o que for de mais profundo.
Cancele esse comando de amargura
e clique todo dia
o ícone Ternura.
Tereza Halliday
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Meu momento
No silêncio encontro-me com a minha humanidade.
mesmo sem ser essa a intenção.
O Amor me faz eterna
terça-feira, 23 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Primavera
domingo, 21 de setembro de 2008
Ah, menina !!
Como quem não aposta. Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo.
Não espere.
Os olhos se fecham um dia, pra sempre.
A.D.
Fazendo Amor
Leia vagarosamente,
brincando com as palavras, sem querer chegar ao fim,
como se estivesse fazendo amor com a pessoa amada.
A leitura nos leva por mundos que nunca existiram e nem existirão,
por espaços longínquos que nunca visitaremos.
É desse mundo diferente, estranho ao nosso,
que passamos a ver o mundo em que vivemos de uma outra forma.
Se...
eu te pedir o Sol como remédio à minha inquietação,
sorri como se eu fosse uma criança,
e não digas que não.
Se algum dia, em noites de platina,
eu te pedir a Lua que ilumina do céu a nossa rua
e me deixa extasiada, boquiaberta,
as minhas mãos nas tuas mãos aperta
e promete-me a Lua!
E se ainda, perdido no horizonte,
o meu olhar partir de monte em monte e apetecer o mar,
tu que sabes, vês e podes tudo,
abrindo tuas asas de veludo,
finge que o vais buscar !
Virgínia Victorino
sábado, 20 de setembro de 2008
Este poema
Este poema es vivo.
Tiene los ojos. Los ojos invisibles, de eso sin verlos, usted observa.
Usted leyó y acaricia es los versos que si arrepiamam.
Este poema es vivo, él quiere oír decir del colmo;
para entrar en su casa o acostarse en su cama;
para mirar aproximadamente sus estantes de expedientes y libros,
las fotos y las letras;
emociones de los momentos y del special cercanos de su vida:
¡para conocerle,
por lo tanto esta página es viva! "
Antonio Pérez
Este poema está vivo.
Tem os olhos. Os olhos invisíveis que mesmo sem vê-los, você observa.
Você lê e acaricia os versos que se arrepiam.
Este poema está vivo, ele quer ouvir dizer da elevação;
para entrar em sua casa ou encontrar-se em sua cama;
para olhar ao redor de suas prateleiras dos registros e os livros,
as fotos e as letras;
emoções e os momentos especiais de sua vida:
para conhecê-lo,
por isso este página está viva!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Estrelas
Assim que anoiteceu, saiu para pescar.
Peixes não, estrelas.
Afastou-se da casa, atravessou um campo até o seu limite.
Na linha do horizonte, sentado à beira do céu,
abriu a caixa das frases poéticas que havia trazido como iscas.
Escolheu a mais sonora,
prendeu-a firmemente na rebarba luzidia.
Depois, pondo-se de cabeça para baixo,
lançou a linha no imenso azul, deixando desenrolar todo o molinete.
E paciente, enquanto a Lua avançava sem mover ondas,
começou a longa espera
Marina Colassanti
Me cuidando
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Meu Jardim
Vou plantar um jardim em minha alma
E nele cultivar todas as flores
Rosas, lírios, crisântemos e palmas
Orquídeas, margaridas, dois amores
Que seja um jardim imaculado
Recanto da mais terna divindade
Onde o amor seja livre e cultivado
Que nele se acheguem bem-te-vis
E bandos de pequenos colibris
A beijar todas as flores
E que a luz de um sol irradiante
Cubra todo o jardim manto de amantes
Aconchego confidente de uma cama
Então que esse momento seja eterno
Que sejam céus todos os meus infernos
Paraíso de amante quando ama
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Pronuncia meu nome
Diz o meu nome
Pronuncia-o
Como se as sílabas te queimassem os lábios
Sopra-o com suavidade
Para que o escuro apeteça
Para que se desatem os teus cabelos
Para que aconteça
Porque eu cresço para ti
Porque a minha mão infatigável
Procura o interior e o avesso
Da aparência
Porque o tempo em que vivo
Morre de ser ontem
E é urgente inventar
Outra maneira de navegar
Outro rumo outro pulsar
Para dar esperança aos portos
Que aguardam pensativos
No úmido centro da noite
Diz o meu nome
Como se eu te fosse estranho
Como se fosse intruso
Para que eu mesmo me desconheça
E me sobressalte
Quando suavemente
Pronunciares o meu nome
Mia Couto
domingo, 14 de setembro de 2008
Viver
Marta Viana
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
As Tuas nas Minhas
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas
Componha-me
Invejei poetas, dizeres impares
Palavras seculares, versos romãnticos
Invoquei-os
Não ouvi respostas
Apenas o eco do silêncio
Percebi então que faço melhor do que eles
Aprendi a florir flores
A salgar o sal e a adoçar o doce com a entrega de palavras
Que ainda não nasceram
As mesmas que me habitam a alma
Aplaudi-me
Percebi que melhor que ser poeta,
É ser palavra
Mia Couto
Portas: de entrada e saída
fechou, e por mais que eu esperasse não voltou .
Muito foi o tempo que passei esperando
e olhando fixamente que a porta se abrisse.
Nada !
Voltei a entrar por outras portas
mas a casa às vezes era grande demais,
por vezes pequena demais
e minha permanência sempre breve.
Saí pela porta e não voltei.
Hoje ao olhar a porta que me fecha
sinto que há uma cumplicidade
de quem muito se conhece
e ao tocá-la sinto que ela me acaricia
e ainda espera tanto quanto eu.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Abraço
É o charme de fazer
Com que a eternidade caiba em segundos.
A mágica de possibilitar
Que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante.
Ana Jácomo
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Dia Mundial da Alfabetização
Foi aí que nasci: Nasci na sala do 3 ° ano,
sendo professora D. Emerenciana Barbosa, que Deus tenha.
Até então, era analfabeto e despretensioso.
Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra
era bravo e parado. A aula era de geografia, e a professora
traçava no quadro-negro nomes de países distantes.
As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes,
e Paris era uma torre ao lado de uma ponte e de um rio,
a Inglaterra não se enxergava bem no nevoeiro, um esquimó,
um condor surgiam misteriosamente, trazendo países inteiros.
Então, nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever.
Nunca pensara no que podia sair do papel e do lápis,
a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos representando as mãos.
Nesse momento, porém, minha mão avançou para a carteira
à procura de um objeto, achou-o, apertou-o irresistivelmente,
escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem
de Turmalinas ao Pólo Norte.
Carlos Drumonnd de Andrade
domingo, 7 de setembro de 2008
Parafraseando
cabem tão dentro de mim
que perguntas carecem:
"Como não fui eu que fiz?"
Milton Nascimento
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Azymuth - Linha do Horizonte
Livros
Como portas encantadas,
Que levam a lindas terras,
Onde moram anões e fadas.
Lugares longe e tão belos
Aonde eu não podia ir,
Mas, agora, com esta porta,
É só ter cuidado e... abrir.
Adelaide Love
Into the Wild
"Na natureza selvagem", um filme que conta a história real
do jovem Christopher McCandless.
Um filme sobre coragem, liberdade
e o quão grande é o poder da Natureza, um filme de extremos.
Fotografia de tirar o fôlego e trilha sonora maravilhosa,
com Eddie Vedder ( Pearl Jean ).
Into the wild