segunda-feira, 21 de março de 2011

Amor, amor, amor!


Uma mulher infeliz por ter amor de menos
Outra infeliz por ter amor demais
E o amor injustamente crucificado por ambas
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor
Quando deveria ser reverenciado simplesmente
Por ter acontecido em nossa vida
Mesmo que sua passagem tenha sido breve
E se não foi, se permaneceu em nossa vida
Aí é o luxo supremo
Qualquer amor - até aqueles que a gente inventa
Merece nossa total indulgência
Porque quem costuma estragar tudo, caríssimos

Não é ele, somos nós

Martha Medeiros

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