quarta-feira, 12 de julho de 2006


O teu corpo sedento
madeira retorcida,
duro
teso
pulsando.
O meu corpo fervente
em água corrente,
úmido
vivo
latejando.
Tu és tronco boiando em minhas águas,
engolido no redemoinho quente
da minha fome...
da tua sede...

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