Deixe-me escrever poesias nos azulejos de teu banheiro,
terá a assinatura do meu momento
Quando você tomar banho e o vapor beijar as palavras
talvez restem poucas letras
E talvez
estas letras desgarradas formem outras palavras
E assim
outros poemas.
A cada visita, uma nova poesia.
Se me faltar criatividade
elejo outro poeta para narrar o momento
E se não encontrar, faço um desenho.
Mas prometo
nunca deixar vazios teus azulejos.
Chá de Menta