quarta-feira, 5 de julho de 2006

Doido e Doído


O homem doido vindo pela calçada,
O olhar doído de quem não tem nada,
As mãos vazias de toda esperança,
Balançando os braços feito criança.
O que você tanto busca, homem doido?
Revira os bolsos e procura, afoito,
A lembrança do que foi, do que ficou
Perdido no passado e não voltou.
O homem doido sonhou que já foi gente
Que nem a gente, e não um demente
À procura do passado e da razão.
Sonhando assim, doído em solidão,
Conhece mais fundo o mundo e a vida
Do que os sãos (que não vêem a saída).


Autor Desconhecido

1 comentário:

Mario Lopes disse...

Caro(a) autor,

Tive acesso hoje ao seu blog. Verifico que foi utilizada uma foto da minha autoria sem a minha autorização... precisamente a foto deste post que estou a comentar.

Esta foto encontra-se publicada em 4 comunidades fotográficas na internet todas eles protegidos por direitos de autor.

Peço p.f. que entre em contacto comigo para tratarmos da cedência de direitos desta fotografia, caso não seja sua intenção comprar os direitos peço-lhe que apague a fotografia ou que me requisite por escrito o pedido de autorização.

Caso contrário serei obrigado a contactar os webmasters do blogger reportando esta situação ilegal.

Relembro que usar trabalhos protegidos por copyright sem autorização expressa do seu autor é crime punivel por lei.

Contacto para: mariolopes.photography@gmail.com