Vagando pelas ruas...
Cabeça baixa, pensamento distante.
O desespero é o seu lar
Cabeça baixa, pensamento distante.
O desespero é o seu lar
Procura a razão da sua existência.
Olha em seu redor
Olha em seu redor
Espreita a oportunidade perdida.
Procura lembrar
Procura lembrar
onde os caminhos foram trocados,
Perdeu o fio à meada...
E, no meio do seu nada,
Constrói o seu reino...
Sobre ilusões destruídas,
Sob o juízo dos outros,
Sobrevive, nada mais.
Cabeça baixa, pensamento distante.
E, no meio do seu nada,
Constrói o seu reino...
Sobre ilusões destruídas,
Sob o juízo dos outros,
Sobrevive, nada mais.
Cabeça baixa, pensamento distante.
Esconde a vergonha da sua descompostura.
Mergulha no íntimo da sua existência...
Outrora essência,
Mergulha no íntimo da sua existência...
Outrora essência,
Agora é o vazio...
Segue a sombra dos vultos
Descalço, no chão frio.
Levanta as mãos aos Céus,
Na sua réstia de fé
Mas a luz ofusca-lhe os olhos
O escuro é o seu destino (?)
Mendigar, a sua sina (?)
Vagando pelas ruas.
Cabeça baixa, pensamento distante.
O nada, o seu reino.
Segue a sombra dos vultos
Descalço, no chão frio.
Levanta as mãos aos Céus,
Na sua réstia de fé
Mas a luz ofusca-lhe os olhos
O escuro é o seu destino (?)
Mendigar, a sua sina (?)
Vagando pelas ruas.
Cabeça baixa, pensamento distante.
O nada, o seu reino.
Deita ao lado,
do que é seu único companheiro,
o que lhe protege a cabeça.
E tenta por alguns segundos esquecer.
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