quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Se ao acaso eu chegar com o vento,
trazendo arrepios e calafrios,
sirva-me algo para beber,
não em cristal nem em vidro,
mas entre beijos, lábios, línguas e corpos.

E quando com o vento eu me for
levo gravado o sabor,
a saliva e o ardor dos lábios
que aqueceram o vento e
incendiaram minh'alma
e a noite...
Chá de Rosas

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