Porque uma ficção acaba sempre se transformando num mundo paralelo, 
que corresponde à uma outra realidade que, 
por sua vez, vê esta realidade física em que vivemos como uma ficção 
que deve ainda ser relida e reescrita, talvez. 
E às vezes, algumas vezes em que estou meio adormecida, 
sinto aquele abraço muito apertado que me foi dado, 
quando eu deitei o rosto no ombro de alguém 
e deixei que ele me abraçasse com força. 
E não era um homem qualquer, 
era a minha imaginação.



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