quinta-feira, 17 de maio de 2007

Fernando Pessoa e seus Heterônimos

Nascido em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888.

Adquiriu o gosto pela poesia lendo poetas de língua inglesa.
Matricula-se, então, no Curso Superior de Letras, que logo abandona, e entra em contato com os grandes escritores da língua portuguesa.
Fernando Pessoa nunca teve, em vida, o reconhecimento que merecia.
Viveu modestamente, em relativa obscuridade. Em vida, teve apenas dois livros publicados: Antinous e 35 Sonnets ambos em 1918.
Desde cedo, Fernando Pessoa inventara seus companheiros.
Imagina os heterônimos Charles Robert Anon, H. M. F. Lecher e Alexander Search e outras figuras menores.
Mas seria no dia 8 de março de 1914 que os heterônimos começariam a aparecer com toda a força. Neste dia, Pessoa escreve, de uma só vez, os 49 poemas de O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro.
Escreve também os seis poemas de Chuva Oblíqua, que assina com seu próprio nome.
Logo, inventaria Álvaro de Campos e, em junho do mesmo ano, Ricardo Reis.
Um semi-heterônimo de Pessoa, Bernardo Soares, só em 1982 teve sua obra, O Livro do Desassossego, composta por fragmentos de prosa poética, publicada.
No dia 30 de novembro de 1935, Fernando Pessoa morre de cirrose hepática.
Sua última frase foi escrita em inglês:

“I know not what tomorrow will bring” ou
Eu não sei o que o amanhã trará”.
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O amanhã trouxe para Fernando Pessoa uma admiração crescente.
Suas obras foram aos poucos sendo publicadas e ele é considerado hoje, ao lado de Camões, um dos dois maiores poetas portugueses de todos os tempos.
Nenhum poeta, em língua portuguesa, obteve tanto prestígio, e o obscuro e modesto lisboeta tornou-se, assim, um nome importante em todo o mundo.
Graças ao poder da palavra. Graças à magia da poesia.

Heterônimos
Mais do que meros pseudônimos, outros nomes com os quais um autor assina sua obra, os heterônimos são invenções de personagens completos, que têm uma biografia própria, estilos literários diferenciados, e que produzem uma obra paralela à do seu criador.
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Resumo do texto de Frederico Barbosa
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1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda há muito pra se descobrir na literatura de Pessoa, há quem garanta que exista alguns nomes ainda circulando com características de Pessoa, o que poderia ser mais uma de suas criações.
Não importa qual o pseudônimo usado, o aplauso é na mesma euforia pra todos.
Prof.Carlos