Filha de Yansã
Canta o que vale a pena recordar. É exatamente o que é.
O que faz sentido: Amor.
Ela vive, suporta e se prepara.
Escrever sobre ela exige punho firme, voz altiva, olhos sinceros.
Caminhar em seus entremeios é encantar-se pela sua resistência em função do que sempre quis cumprir. E sabia que tinha que cumprir.
Ela foi predestinada ao palco, à magia. Não havia outra solução.
Chegar até Bethânia por obra do destino, é descobrir nossa própria alma guerreira. E sentir alívio ao ver o fogo, fulgir e fundir-se, coabitar com ele.
Para banhar-se na luz dos raios desta filha de Yansã basta apenas não fugir da febre.
Cuidem dela.
Porque de seu peito brotam os sons que as pessoas cantarão para ver renascer a vida.
Carole Chidiac
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